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Portugueses querem ver o professor fora de órbita

Por mais teorias que se elaborem e aprofundem nesta fase em que as malhas do tumulto e da intriga cobrem a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), é notório que o caso Carlos Queiroz também está a gerar desconforto junto dos adeptos da Selecção Nacional - por alguma razão, apenas 9100 simpatizantes assistiram ao vivo ao Portugal-Chipre de má memória, no arranque da qualificação para o Euro'2012. A insatisfação é tanta que a esmagadora maioria dos portugueses ouvidos no âmbito do Termómetro O JOGO/Eurosondagem é categórica: o tempo de Queiroz à frente da equipa das Quinas já se esgotou. A conclusão final inspirada no somatório dos resultados parcelares é clara: 82,5% dos inquiridos neste estudo de opinião entendem que, ao seleccionador - actualmente suspenso de funções -, só restam caminhos conducentes à porta de saída.
À pergunta "Como acha que deve acabar o caso Carlos Queiroz?", 31,5% dos participantes na sondagem são da opinião que o seleccionador deve ser demitido pela Direcção da FPF, embora deva receber uma verba indemnizatória, enquanto 5,1% dos que concordam com o despedimento defendam que o mesmo deve ser accionado com base no conceito jurídico de justa causa. Não sendo a FPF a dar o passo em frente, deverá caber ao seleccionador avançar com o pedido de demissão, isto no entendimento de 28,3% dos inquiridos, havendo, porém, 17,6% dos portugueses que reclamam uma demissão conjunta da Direcção e do treinador. Contas feitas, assim se chega aos 82,5% das opiniões que concluem ter chegado o fim da linha para Queiroz.

Da auscultação feita pela Eurosondagem ressalta ainda que apenas 10,7 dos inquiridos são favoráveis à reintegração do seleccionador após o cumprimento do castigo de seis meses que lhe foi determinado pela Autoridade Antidopagem (ADoP). Apenas 6,8% dos portugueses abordados não quiseram ou não souberam dar resposta a uma das grandes interrogações do momento.

FonteOJOGO